Ruína
Moro no mesmo endereço desde minha criação.
Pedra, cimento e tijolo forma essa estruturação.
Aqui vi muitos sonhos nascerem e acabarem e outros muitos virão...
Já fui prédio, tive fachada e outrora servi de repartição.
De tanto tempo aqui já criei aceitação!
Hoje estou cansada sem coração!
A minha vida nesse momento está em vão.
Na velhice estou quase toda no chão.
Hoje atendo pelo nome de ruína, coisa que não é boa não!
Sem teto, sem algumas paredes e sem cores novas não.
Só não tenho melancolia, pois aqui na minha vida não há solidão!
André G. Jardim
2 comentários:
Parabéns!!Adorei :)
Que poesia linda, André! Muito bom você estar entre nós! Parabéns!
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